Publicado: mar 8, 2024
Escrito por: Helissa

Um encontro pra lá de especial com uma mamãe tarântula e suas dezenas de bebês!

Também conhecida como aranha-caranguejeira, esta é do gênero Grammostola. São até bem comuns por aqui, já avistamos várias vezes lá no nosso terreno (aqui relato o encontro com uma que “pulou” na nossa frente em uma trilha, rs). São nativas do sul da América do Sul.

Nesse dia, depois de levantar uma pedra, nos deparamos com este monte de bebês e a mamãe que ficou escondida. Também deu pra ver a ooteca (o “saco de ovos”) já murcha. A mãe ficou mais escondidinha, não estava afim de muitas fotos, rs.

Simpáticos bebês de tarântula na primeira foto, em seguida a ooteca (bolsa de ovos) já murcha, e por último a mamãe tarântula.

Pesquisando descobri que as tarântulas geralmente depositam entre 50 a 200 ovos na ooteca, que incubam por cerca de 6 semanas.

Os ovos são bem grandes, e o saco pode chegar a ficar do tamanho de um limão – realmente era mais ou menos deste tamanho o que eu encontrei.

Após o nascimento os filhotes, que já nascem com um bom tamanho, não recebem muitos cuidados, ficam pouco tempo na toca e logo já se dispersam.

Um close up destes lindos filhotinhos de aranha-caranguejeira!

Fiquei encanta com os bebês, que tinham esse tom rosado clarinho no cefalotórax, que dava pra ver bem os olhinhos, e essa “bundinha” preta (abdome), rs.

A vontade era de trazer uns pra criar em casa, rs. Eram fofos demais! E de fato muita gente tem tarântulas como pet. Mas eu acho sempre melhor admirar estes bichinhos no seu habitat natural mesmo!

📸 Registro feito em 06/03/24 em São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul.

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