Um encontro com uma linda tarântula dentro da mata! Como é bom ver esses bichinhos em paz no seu habitat natural. Só acabamos dando um susto nela, e ela em nós também, rs.
Estávamos caminhando em uma parte do nosso terreno em que a trilha está mais fechada, então o marido estava na frente com o facão abrindo aos poucos. Ela se assustou com o barulho e pulou na frente dele, que levou um susto e me deu um susto também, pois já achei que era uma jararaca, rs.
Ela simplesmente ficou imóvel no meio da trilha, o que me deu a oportunidade de chegar mais perto para tirar algumas fotos – porém sempre mantendo uma distância respeitosa. Ela era enorme, e as cores dela se camuflam super bem no chão da mata. Fico imaginando quantos bichinhos estão “escondidos” quando passamos trilhando que a gente nunca enxerga!
Já tinha visto algumas tarântulas antes mas sempre em áreas mais abertas, perto de estradas, nunca assim totalmente dentro da mata mesmo. E a espécie de aranha que mais vejo lá no nosso terreno com certeza é a Aranha-lobo.
Então não tinha ideia de “quem” era esta simpática, mas postando lá no iNaturalist foi identificada como sendo do gênero Grammostola, um gênero de tarântulas (também conhecidas como aranhas caranguejeiras) nativas da América do Sul.
São aranhas de médio a grande porte, e geralmente apresentam uma coloração marrom, com cerdas rosadas ou vermelho-alaranjadas. Li também que tem uma espécie desse gênero, a tarântula rosa chilena (Grammostola rosea), que é muito dócil e popular como animal de estimação.
Estas aranhas podem parecer assustadoras para quem não está acostumado, pelo seu grande tamanho e o fato dela ser “peluda”, porém vale lembrar que elas são inofensivas aos seres humanos (não tem interesse médico), mas como todo aracnídeo pode picar e ser dolorido, então é sempre ter bom senso e respeito.
Infelizmente não sei a espécie exata desta para ter mais informações sobre ela, mas foi um prazer topar com ela na mata e depois do susto que todos levamos, cada um seguiu seu caminho em paz, rs.
Atualização: um mês depois encontramos uma mamãe tarântula dessa espécie, com dezenas de lindos filhotinhos! Confira neste post.
📸 Registro feito em 01/02/24 em São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul.