Um lindo encontro com uma abundância de Amanita rubescens em um bosque de Pinus. Essa espécie geralmente é encontrada no outono e inverno, então foi uma surpresa encontrar tantos assim em plena primavera. Esses cogumelos são lindos demais! Segunda vez que encontro essa espécie, aqui postei sobre a primeira vez.
Vários estavam bem escondidos em “montinhos” de agulhas dos pinheiros, no reels que postei lá no insta dá pra o video onde eu removo as agulhas e acabo encontrando uma duplinha deles. Esse dia encontramos acho que uns 15 espécimes, mas certamente tinham outros que ficaram escondidos!
Essa espécie tem uma variação bem grande na cor do chapéu, o que pode confundir na hora da identificação. Pode ser meio bege, rosado, ou até cinzento. Possui um anel branco, lamelas brancas e livres, e tende a manchar em tom rosado/avermelhado quando cortado ou machucado.
O seu tamanho também varia bastante, o chapéu pode ter de 5 a 20 cm de diâmetro quando adulto, e cerca de 10 a 20 cm de altura. Cresce em associação com Pinus e eucaliptos, porém por aqui é bem mais comum encontrar sob Pinus mesmo.
Conhecido como Blusher em inglês, possui uma toxina que é bem prejudicial se consumida in natura, mas é considerado comestível se bem cozido. Não é muito fácil achar uma receita confiável para poder provar, mas depois de encontrar muitos espécimes e ter certeza da identificação desse cogumelo, procurei mais a fundo e resolvi experimentar, compartilho nesse post o modo de preparo e o resultado final!
Atualização: sigo encontrando esta espécie em abundância até agora (final de novembro). Parece que por aqui eles vem mesmo é na primavera!
📸 Registro feito em 10/10/23 em São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul – Serra Gaúcha.